Campo Grande (MS) - O ar seco é uma característica do inverno no Centro Oeste e traz inúmeros transtorno. As chuvas escassas aliadas as queimadas do período diminuem a umidade relativa do ar, atingindo 30%, o que é considerado estado de alerta pelas autoridades.
As doenças respiratórias são as principais queixas da população. Os incômodos com o ressecamento dos olhos, nariz, lábios e vias respiratórias são bem conhecidos de quem mora na região. Mas para os visitantes a sensação é muito pior.
As consequências da baixa umidade do ar, além desses incômodos, são agravadas por gripes e resfriados. O contágio tem aumento significativo porque os vírus e bactérias sobrevivem mais tempo em ambiente seco. Outras infecções oportunistas como a conjuntivite são comuns.
Algumas atividades ao ar livre são muitas vezes, suspensas. Isso se deve porque a dispersão de poluentes é dificultada e algumas substâncias químicas interagem com a luz solar e se transformam em ozônio (gás tóxico que agrava quadros de irritação de pele e mucosa).
Resta-nos a prevenção! Como sempre o melhor remédio para qualquer mal. Para amenizar o ar seco deste inverno é necessário seguir algumas dicas dos especialistas:
- Ingerir bastante líquido, principalmente em atividades físicas ao ar livre;
- Utilize colírios umectantes;
- Evite período se expor em ambiente secos;
- Utilize umidificadores de ar ou recipientes com água;
- Não realize queimadas em terrenos ou quintais. Embale adequadamente os resíduos para que seja levado pelo serviço de limpeza.
- Em caso de queima controlada em área rural, observe os comunicados do IBAMA sobre licenças e suspensão da atividade.
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